A Resistência foi um dos principais e mais importantes super-grupos portugueses. Formou-se no início dos anos 90 do século XX e propunha uma versão acústica (com três vozes principais e seis guitarras acústicas) de diversos temas dos vários integrantes do grupo. Era composta por membros dos Delfins, Trovante, Xutos e Pontapés, Heróis do Mar, Madredeus, Santos e Pecadores. Gravaram três álbuns (Palavras ao vento, 1991, Mano a Mano, 1992 e Ao vivo no Armazém 22, 1993). Voltam a reunir-se em 2012 para vários concertos de celebração dos 20 anos da banda.
A canção Timor faz parte do segundo disco e é dedicada à República Democrática de Timor-Leste que em 1991 se encontrava ocupada ilegalmente pela Indonésia.
Andam lá sem descansar,
Nas montanhas a lutar
Iluminam todo o mar
De Timor
Nas montanhas sem dormir
Uma luz a resistir
Arde sem se apagar
Em Timor
Andorinha de asa negra
Se o teu voo lá passar
Faz chegar um grande abraço,
Dá saudades a Timor
Eles não podem escrever,
Porque vão a combater
Vão de manhã defender
A Timor
As crianças a chorar,
Não as posso consolar
Que eu nunca cheguei a ver
A Timor
Andorinha de asa negra
Vem ouvir o meu cantar
Ai que dor rasga o meu peito
Sem noticias de Timor
Nunca mais hei-de voltar
Já não posso lá voltar
À idade de lembrar
A Timor
Andam lá sem descansar
Nas montanhas a lutar
Iluminam todo o mar
De Timor
Andorinha de asa negra
Vem ouvir o meu cantar
Ai que dor rasga o meu peito
Sem noticias de Timor
Andorinha de asa negra
Se o teu voo lá passar
Faz chegar um grande abraço,
Dá saudades a Timor
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