segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

as mais ouvidas de 2012

e as músicas mais ouvidas de 2012 (neste blogue) foram as seguintes:

em 3º lugar os Ciclo Preparatório

em 2º lugar Gonçalo Bilé 

e em 1º a música mais ouvida deste ano foi... Diabo na Cruz com Bomba Canção



um bom ano de 2013 com boa música portuguesa e em português

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Resistência - Timor

A Resistência foi um dos principais e mais importantes super-grupos portugueses. Formou-se no início dos anos 90 do século XX e propunha uma versão acústica (com três vozes principais e seis guitarras acústicas) de diversos temas dos vários integrantes do grupo. Era composta por membros dos Delfins, Trovante, Xutos e Pontapés, Heróis do Mar, Madredeus, Santos e  Pecadores.  Gravaram três álbuns (Palavras ao vento, 1991, Mano a Mano, 1992 e Ao vivo no Armazém 22, 1993). Voltam a reunir-se em 2012 para vários concertos de celebração dos 20 anos da banda.

A canção Timor faz parte do segundo disco e é dedicada à República Democrática de Timor-Leste que em 1991 se encontrava ocupada ilegalmente pela Indonésia.



Andam lá sem descansar, 
Nas montanhas a lutar
Iluminam todo o mar 
De Timor

Nas montanhas sem dormir 
Uma luz a resistir
Arde sem se apagar 
Em Timor

Andorinha de asa negra 
Se o teu voo lá passar
Faz chegar um grande abraço, 
Dá saudades a Timor

Eles não podem escrever, 
Porque vão a combater
Vão de manhã defender 
A Timor

As crianças a chorar, 
Não as posso consolar
Que eu nunca cheguei a ver 
A Timor

Andorinha de asa negra 
Vem ouvir o meu cantar
Ai que dor rasga o meu peito 
Sem noticias de Timor

Nunca mais hei-de voltar 
Já não posso lá voltar
À idade de lembrar 
A Timor

Andam lá sem descansar 
Nas montanhas a lutar
Iluminam todo o mar 
De Timor

Andorinha de asa negra 
Vem ouvir o meu cantar
Ai que dor rasga o meu peito 
Sem noticias de Timor

Andorinha de asa negra 
Se o teu voo lá passar
Faz chegar um grande abraço, 
Dá saudades a Timor

domingo, 9 de dezembro de 2012

Kalú - Demagogia

Kalú, o histórico baterista e fundador dos Xutos e Pontapés estreia-se agora a solo com o single Demagogia.



E vens tu com um sorriso
Como se fosses um amigo
Mascarado no teu brilho
A tua alma não a sinto

Queres ter o dedo no gatilho
E matar o teu próprio filho
Roubar o teu povo rico
Tu queres viver sozinho

Queres levar a emoção
Manipular a sensação
Censurar a paixão é opressão

Não vai ser assim
Isso não serve pra mim
Eu hei-de resistir em pé na luta até cair

E vens tu com o teu discurso
Mais um esforço é preciso
Metes a mão no meu salário
Viras o mundo ao contrário

Crias pobreza pra teu proveito
Queres um povo enfraquecido
Distraído, preocupado
Alienado ao teu estado

Tudo o que temos vai pró teu bolso
Comes a carne, deixas o osso
Estás metido até ao pescoço
És o culpado

Não vai ser assim
Isso não serve pra mim
Eu hei-de resistir em pé na luta até cair

Fazes a demagogia
Eu faço a revolução

Devolve-me a nação

Queres levar a emoção
Devolve-me a nação
Queres levar a sensação
Devolve-me a nação


Mascarar a visão
Devolve-me a nação
Censurar a paixão
Devolve-me a nação